quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sejam bem vindos...

Este blog foi desenvolvido como atividade de pesquisa acadêmica pelas alunas Camila Minuzzo Gaedke e Débora Cristina Meinhardt, na disciplina de Informática Aplicada a Ciências Contábeis, a fim de esclarecer dúvidas decorrente da história da Contabilidade e definições de conceito de Ativo e Passivo.

História da Contabilidade

De acordo com o site http://www.portaldecontabilidade.com.br/, no Brasil, a vinda da Familia Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo devido ao aumento dos gastos publicos e também da renda nos Estados, um melhor aparato fiscal. Para tanto, constitui-se o Erário ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias da Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração fincanceira e fiscal. Hoje a função do contabilista não se restringe ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas, informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores.

A pesquisa histórica em Contabilidade no Brasil

O interesse pela pesquisa histórica contábil, existe no país, motivado por dois fatores: o aumento do número de programas Stricto Sensu em Controladoria e Contabilidade, principalmente a partir da lei no.9394/96, e o advento das novas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Ciências Contábeis, com o parecer CNE/CES no.289/2003, e da Resolução CNE/CES no.10/2004, que propugnam a formação de profissionais dotados de competências profissionais que reflitam a heterogeneidade das demandas sociais.
Um aspecto perceptível nos trabalhos históricos desenvolvidos a partir do século XXI é a importância do ensino e de suas condições de oferta, para atender à crescente demanda por profissionais mais qualificados, para atuar numa economia que ao longo do século XIX ensaiou seus primeiros passos e, desde o século XX, busca sua consolidação.
Saes e Cytrynowicz (2001, p.37-59) analisaram como o ensino comercial contribuiu para a origem dos cursos superiores de Economia, Administração e Contabilidade no País. Tomaram a criação da Aula de Comércio por D.João VI, em 1808, como marco de pesquisa, e estenderam a análise até a criação de tais cursos superiores. Apontaram que, para o ensino comercial identificado com a formação do Contador, havia um aprendizado formal de técnicas de gestão de negócios e que os três cursos eram um desdobramento do ensino comercial. Concluíram sua pesquisa evidenciando que a distinção entre os cursos é recente e muitas funções exercidas por tais profissionais possuem sobreposições até os dias atuais. Bacci (2002) estudou a evolução da Contabilidade no Brasil, enfatizando a influência da legislação na profissão contábil, os erforços para o reconhecimento da profissão e para a criação dos órgãos de classe. Apontou como conseqüência da legislação sobre a profissão a padronização das demontrações contábeis, a necessidade da fiscalização do exercício da profissão pelos órgãos de classe e a criação no século XX dos cursos técnicos profissionalizantes e superiores.
Texto extraído de ''EVOLUÇÃO DO ENSINO DA CONTABILIDADE NO BRASIL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA''.

Contabilidade no contexto social

A observação do comportamento histórico da contabilidade demonstra a constante participação desta nas relações sociais. Desde a antiguidade são utilizados registros e controles contábeis para orientar os negócios e avaliar o desenvolvimento das entidades. Na medida em que a sociedade evoluiu, as transações empresariais ganharam em complexidade e competitividade, surgindo assim, as grandes empresas, os grandes grupos empresariais, etc. Essa nova realidade trouxe, para o profissional da Contabilidade, maiores exigências quanto ao tipo de serviço ele deveria prestar. Nos dias de hoje, com toda a evolução tecnológica experimentada pela humanuidade e, principalmente, pelo envolvimento cada vez maior entre empresa e comunidade, torna-se imprescindível a participação da Contabilidade como fonte geradora de informações.

Definição de Ativo

A maior parte dos profissionais da doutrina contábil tem definido Ativo como o conjunto de bens e direitos à disposição de uma entidade, todavia os bens e direitos são os componentes do ativo e não a sua definição sendo desta forma um conceito superficial e genérico. Para alguns estudiosos da matéria existem diversos conceitos para o Ativo.

Definição de Passivo

Os Passivos resultam geralmente das transações que permitem às entidades obterem recursos, podendo desta forma ser: impostos a uma entidade pelo governo através de impostos, das multas e outras obrigações, ter origem na mudança de nível de preços ou de mudança na taxa de juros, podem também ser obrigações justas que surgem através das exigências sociais, éticas, ou morais. Finalmente, o Passivo deve permanecer registrado até que ocorra a extinção da dívida, o que normalmente acontece pelo pagamento da obrigação.

Ativo segundo autores


Segundo:Variam(2003), ''Ativo são bens que proporcionam um fluxo de serviços ao longo do tempo''. Para Sprouse e Monitz(1962)'' Ativos representam benefícios esperados, direitos que foram adquiridos pela entidade como resultado de alguma transação corrente passada''. Conforme Hendriksen e Van Breda (1999:281-3) afirmam que ''Ativos são essencialmente reservas de benefícios futuros''. Iudícius (1997;136), ''A característica fundamental é sua capacidade de prestar serviços futuros à entidade que os têm, individualmente ou conjuntamente com outros ativos e fatores de produção, capazes de se transformar, direta ou indiretamente, em fluxos de entrada de caixa''

Passivo segundo autores

Martins(1972) define passivo como o ''resultado econômico a ser sacrificado no futuro em função de divida e/ou obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em consequência de transações e eventos passados''. IASB passivos são ''provaveis sacrificios futuros dos beneficios economicos que se levantam das obrigações atuais de uma entidade particular para transferir os ativos ou fornecer serviços a outras entidades no futuro em consequencia das transações ou dos eventos passados''. É importante destacar que as definições apresentadas pelos diversos autores, embora aparentemente simples, são bastante ampla e complexas, todavia elas se aproximam mais do conceito de ativo e passivo econômico e, na opinião de grande parte dos estudiosos pesquisados de teoria da Contabilidade, a tendencia futura é de uma aporximação entre a contabilidade e a economia, devido a grande globalização e as mudanças constantes. Texto extraido do livro Fundamento da Teoria da Contabilidade-São Paulo Atlas 2005- Paulo Schmidt, Jose Luiz dos Santos, Nilson Perinazzo Machado (pag.99 a100).